quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ferraro Trio Lança DVD

Ferraro Trio é a denominação de um dos mais conceituados grupos instrumentais do estado de Sergipe. Para integrar o acervo da boa música sergipana, o grupo lança nessa sexta, 16, o seu primeiro DVD. O show vai acontecer no Complexo Cultural Lourival Batistas a partir das 20hs.

O DVD foi produzido durante show no Verão Sergipe 2010, realizado na Atalaia Nova, com presença de naipe de metais e vários instrumentistas e músicos convidados. A bem cuidada produção envolve cerca de 15 pessoas, entre músicos, técnicos de som e iluminação, produtor e um VJ que projetará, num telão, imagens selecionadas especialmente para o evento de lançamento.

No repertório, o Ferraro Trio apresentará todo o seu material autoral e versões de artistas que influenciaram a banda, como Ray Charles, Soulive, Beatles, Steve Wonder, James Brown, Jimi Hendrix, Wilson Simonal e Banda Black Rio. O grupo é formado por Saulinho Ferreira (Guitarra), Robson Souza (Baixo) e Rafael Jr. (Bateria).



Ferraro Trio

 O projeto é uma iniciativa de músicos sergipanos dentro do curso de Música da Universidade Federal de Sergipe.Fruto de um processo de processo de proficionalização do cenáriuo musical no estado, o grupo realizou seu primeiro show em junho de 2009, e desde então vem colecionando elogios.

No curriculo do Ferraro Trio estão a gravação de um EP com 4 músicas, com tiragem de 700 cópias já esgotadas, além de terem sido contemplados em 3 editais públicos para gravação e apresentação de seu trabalho. Inclusive no dia 25 de julho o Ferraro Trio, que foi contemplado no edital de música da Fundação Aperipê (Fundap), entrará em estúdio para  gravação de duas composições inéditas.

Confira um trecho do show do Ferraro Trio no Verão Sergipe 2010:




FICHA TÉCNICA FERRARO TRIO - Lançamento do DVD


Teatro Lourival Batista, 16 de Julho (sexta), 20h.


Ingressos: R$ 15,00 ou R$20,00 com DVD


Direção Artística: Ferraro Trio e Eduardo Menezes


Iluminação: Sérgio Robson


Pesquisa e Projeção de Imagens: VJ Vinícius Hora


Arte e Design: Thiago Neumann


Fotografia: Arnon Gonçalves


Produção: Mário Eugênio (9805-3747)


Apoio Cultural: Escurial e Aperipê FM

domingo, 30 de maio de 2010

É festa na Maloca



O final de semana foi de festa na Maloca. A primeira comunidade quilombola urbana de Sergipe abriu seus festejos juninos nos dias 28 e 29, com apresentação de quadrilhas e shows de forró.


Situada no bairro Cirurgia, em Aracaju, a Maloca comporta cerca de 75 famílias, que todos os anos se integram às festividades juninas. Danças, folguedos, quadrilha, comidas típicas e bandeirolas fazem parte do repertório do evento que já se tornou tradição para a comunidade.

“Graças a Deus o evento acontece há alguns anos e a dimensão que ele vem tomando cresce a cada evento. Quem vem aqui sempre sai satisfeito, até porque a festa é bem tranqüila, não se vê brigas e todos se divertem bastante”, conta Dayse Rocha, que é moradora da Maloca.


Para quem visita pela primeira vez o Forró da Maloca fica a surpresa de um evento que agrega a valorização da cultura local ao sentimento de comunidade. “Acho muito interessante esse tipo de evento em bairros, que inclusive é muito difícil de se ver hoje em dia. Dá para notar também que acaba sendo um momento de integração da comunidade” observa o estudante Gabriel Oliveira, que foi pela primeira vez ao evento.

Para a nova geração da Maloca fica a lição de que vivem em um local muito importante para a história e cultura da cidade, mas a diversão é peça fundamental. “É muito emocionante essa feste para agente da comunidade. Agente se diverte bastante” como fala o jovem Yuri Nascimento, 12, que mora no local.


Maloca

A comunidade é reconhecida oficialmente pela Fundação Cultural Palmares como espaço remanescente de quilombos, desde 2007. Segundo moradores mais antigos o local começou a receber famílias provenientes de engenhos do Vale do Cotinguibaem 1914. Sabe-se que a maioria dos morados eram descendentes de escravos.

Na Maloca existe ainda uma ONG  que é representante legal da comunidade, é a Criliber – Criança e Liberdade . A organização é responsável por uma série de atividades culturais, ações pelo combate ao preconceito, além de senvolver projetos em defesa dos direitos da criança e do adolescente.


Texto e foto: Morgana Barbosa


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cabedal lança CD

 O samba-rock ganhou pegada sergipana. O som é da banda Cabedal que na próxima quarta, 02, vem trazer muito suingue à véspera de feriado com o lançamento do seu primeiro álbum O Novo Pastiche e o Pastiche Novo. Como já se nota, a irreverência é marca dessa produção que promete ganhar espaço no circuito da musica independente brasileira.

Fazem parte da programação na noite de lançamento do CD nada menos que as consagradas bandas sergipanas Plástico Lunar e Naurêa, além do DJ Leo Levy e convidados.

Nesse “Pastiche”, a Cabedal apresenta toda brasilidade existente no samba, rock, frevo, bossa, soul e jazz. Esses elementos agregados às composições do compositor e instrumentista Saulo Sandes, e aos arranjos da banda, compõem as dez faixas do CD de estréia.

As canções mais conhecidas pelo público são Menina e Emplastro Brasileiro, que tocam com freqüência nas rádios do estado. O repertório traz ainda a leveza de uma faixa instrumental, assinada pelo músico Edézio Aragão.

Agora é só correr “pra o abraço” e conferir de perto o show da banda. Vai ser na Cultiva Casa Cultural (antiga Casa do Rock – Rodv. José Sarney, em frente ao Oca Bar), com início às 22hs. Os ingressos serão vendidos no local (R$ 10,00).


O Pastiche Novo

O nome do álbum revela uma produção que a um só tempo inova e assume suas referências musicais, que são cada vez mais amplas nesses tempos de banda larga. O Pastiche então é o plagio, porém o Novo Pastiche e o Pastiche Novo é a produção de um som multicultural.

"Não copiamos ninguém, mas somos fruto de nossas referências sim. Somos um pastiche inconsciente, ‘copiamos’ o passado que, outrora, ‘copiou’ o que veio antes dele. Assim, somos o Novo Pastiche, a nova cópia, mas também somos o Pastiche Novo, o substrato que poderá influenciar alguém no futuro” declara, ninguém menos que, Alexandre Gomes guitarrista da Cabedal.


A Cabedal

Após dois anos de existência, a Cabedal soma ainda em sua trajetória participação em grandes festivais de música independente. De quebra obteve também, em 2010, aprovação em editais como o de gravação de Videoclipe pela Fundação Aperipê de Sergipe e Conexão Oi que os levou à Feira Música Brasil em Recife. A banda também já tocou em diversos espaços alternativos além de integrar a programação de grandes eventos como Projeto Verão e Verão Sergipe.

A banda formada por Saulo Sandes (guitarra, violão, cavaquinho e voz), Alexandre Marreta (guitarra), Emanuel Carvalho (baixo), Ravy Bezerra (bateria), Adriano Cavalcanti (percussão) e Diego Menezes (percussão), revela a nova vertente da produção musical em Sergipe.

Para conferir o som da Cabedal acesse: www.myspace.com/cabedalmusica



Texto: Morgana Barbosa

domingo, 23 de maio de 2010

Rock Sertão

A “Capital do Sertão”, Nossa Senhora da Glória, foi cenário da oitava edição do Rock Sertão. O festival de musica independente atraiu centenas de pessoas nos dias 20, 21 e 22 deste mês. O feito proporcionou ao público visualizar um pouco da produção musical independente de Sergipe, assim como a oportunidade de assistir aos show das bandas Morpho, Vendo 147 e Rose and Me.

O festival soma esforços para efetivação de canais entre a produção musical sergipana e produtores,gestores e o público, além do intercâmbio com bandas de outras localidades do país. Uma das principais ferramentas da oitava edição do Rock Sertão foi a mesa redonda que aconteceu ontem, 22, na Câmara de Vereadores de Glória onde a principal pauta foi a produção independente. Estiveram presentes nomes como : Paulo André ( Abril Pro Rock), Flávio Viana (Projeto Cebolada), Rick Maia (Virote Coletivo), Alex Sant’anna (Fórum de música de Sergipe), Eduardo Prudente (Secom), dentre outros.

“É muito gratificante ver o sucesso que o Rock Sertão fez este ano, tendo conquistado dentre outras coisas transmissão ao vivo pela TV e pela rádio pública do estado. Cada vez com mais bandas participando do festival e um público que cresce a cada ano”, fala emocionado Fábio, que é um dos organizadores do festival.

O evento que teve início em 2001 com show da banda Fator RH, idealizadora do Rock Sertão, aconteceu em um palco improvisado. Passadas sete edições o festival recebe estrutura digna da sua importância. Foram montados dois palcos, além de contar com transmissão ao vivo pela rádio e TV Aperipê, e infra-estrutura para receber participantes do evento.
“ Fiquei surpreso quando cheguei aqui e vi dois palcos montados, uma super estrutura para receber as bandas” disse Silvio vocalista da banda Karne Krua que já participou de outras edições do Rock Sertão e que esse ano se surpreendeu com a evolução do evento.

A superintendente da fundação Aperipê de Sergipe comenta a importância em apoiar o festival: “Apoiar um evento como esse, que contribui para o desenvolvimento da cena independente local é fundamental. O Rock Sertão é um festival que vem se consolidando e vem trazendo consigo uma ampliação no debate sobre a produção de música independente aqui no estado”.




*Texto e fotos: Morgana Barbosa                                                                                                                                

terça-feira, 18 de maio de 2010

Festejos Juninos 2010




          As músicas de forró começam a integrar o repertório diário dos nordestinos, e as bandeirolas surgem nas ruas da cidade. Estes são indícios de que os preparativos para o período junino já se iniciaram.
          Em Aracaju a vasta programação cultural para o mês de junho promete muita diversão. Esse ano  além do tão aguardado Forró Caju, os aracajuanos poderão comemorar os 100 anos de Rua São João, curtir a programação na Orla de Atalaia, o tradicional concurso de quadrilhas no Centro de Criatidade e muito mais.
          O LamparinaCult trará todos os detalhes sobre os festejos juninos e as particularidades da cultura popular nordestina. Para começar, confira a programação do Forró Caju 2010.


18 de junho (sexta-feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Clemilda
22h - Orquestra Sanfônica de Aracaju
23h - Petrúcio Amorim
0h30 - Cavaleiros do Forró
02h - Calcinha Preta

Arraial

17h - Trio Bem Te Vi
Trio Repente


Palco Gerson Filho

18h - Trio Ceará
21h - Edinho do Acordeon
23h - Xotekero
0h30 - Luiz Paulo
02h - Cabeça de Frade


19 de junho (sábado)


Palco Luiz Gonzaga

21h - Danielzinho e Forrozão Quarto de Milha
23h - Adelmario Coelho
0h30 - Forró Maior
02h - Aviões do Forró


Arraial

17h - Trio Ralacoxa

Trio Canal do Forró


Palco Gerson Filho

18h - Trio Pé Quente
21h - Trio Pavio do Forró
23h - Balança Eu
00h30 - Rojão Diferente
02h - Forró Paraxaxá


20 de junho (domingo)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Passarada do Ritmo
23h - Targino Godim
0h30 - Banda Calypso
002h - Mulheres Perdidas


Arraial


17h - Trio Itaporanga
Trio Nordeste do Forró


Palco Gerson Filho


18h - Trio Abusado da Roça
21h - Café Suado
23h - Luiza Lú
00h30 - Forro Skema de Três
02h - Forró Bis


21 de junho (segunda-feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Samfonada
23h - Naurêa
00h30 - Estakazero
02h - Forró Fantástico


Arraial

17h - Trio Espinho de Mandacaru
Trio Cassarema

Palco Gerson Filho
18h - Negão do Xaxado
21h - Trio Asa Branca
23h - Forró Tudo de Bom
00h30 - Lourival Mendes
02h - Forró Trêm Baum


22 de junho (terça-feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Erivaldo de Carira
23h - Trio Nordestino
0h30 - Forró da Pegação
02h - Fogo na Saia


Arraial

17h - Trio Coração do Nordeste
Trio Coelho dos 8 Baixos


Palco Gerson Filho

18h - Trio Nordestino do Ritmo
21h - Trio Itapoã
23h - Rodriguinho
00h00 - Waltinho do Acordeon
02h - Virginia Fontes


23 de junho (quarta-feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Dominguinhos
23h - Xotebaião
0h30 - Zé Ramalho
02h00 - Forró do Muído


Arraial

17h - Trio Tina Alves
Trio Estrela do Norte
Palco Gerson Filho
18h - Correia dos 8 Baixos
21h - Ismael e os Filhos do Nordeste
23h - Sena
00h30 - Nino Karvan
02h00 - Os Brasas Nordestinos

24 de junho (quinta- feira)
Palco Luiz Gonzaga

21h - Zé Tramela
23h - Genival Lacerda
0h30 - Gilberto Gil
02h - Cia do Calypso

Arraial

17h - Trio Catuense
Trio Voz de Ouro

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ravengar
21h - Carlos Moreno
23h - Joesia Ramos
00h30 - Mestiça Raiz
02h - Forró Candeeiro de Prata


25 de junho (sexta-feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Amorosa
23h - Geraldinho Lins
0h30 - Anjo Azul
02h - Cintura Fina

Arraial

17h - Trio Amizade
Trio Borborema

Palco Gerson Filho

18h - Trio Ave Rara
21h - Joseany di Josa
23h - Casaca de Couro
00h30 - Jailson do Acordeon
02h - Forró Mª Gazzulina
26 de junho (sábado)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Trio Juriti
23h - Alceu Valença
0h30 - Gatinha Manhosa
02h - Garota Safada
Arraial

17h - Trio Geração
Trio João da Paraiba


Palco Gerson Filho

18h - Marcus Guedes
21h - Antonio Carlos Du Aracaju
23h - Xotirado
00h30 - Banda Cariri
02h - Forró Corpo de Mulher


27 de junho (domingo)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Sergival
23h - Glaucio Costa
0h30 - Geraldo Azevedo
02h - Forro dos Plays


Arraial

17h - Trio Capunga do Forró
Trio Vassoural

Palco Gerson Filho

18h - Zenilton
21h - Edgar do Acordeon
23h - Zé Rosendo e Marluce
00h30 - Zé Américo do Campo de Brito
02h - Forró Colcha de Retalho


28 de junho (segunda feira)
Palco Luiz Gonzaga

21h - Lourinho do Acordeon
23h - Flávio José
0h30 - Elba Ramalho
02h - Mastruz com Leite

Arraial
17h - Trio Cassimiro do Forró
Trio Iracema do Forró


Palco Gerson Filho

18h - Robertinho dos 8 Baixos
21h - Eugenio Bispo
23h - Trio de Mala e Cuia
00h30 - Cobra Verde
02h - Forró Tô Aqui


29 de junho (terça feira)

Palco Luiz Gonzaga

21h - Rogério
23h - Jorge de Altinho
0h30 - Falamansa
02h - Limão com Mel


Arraial

17h - Trio Jacaré
Trio Originais do Ritmo

Palco Gerson Filho

18h - Béskua do Acordeon
21h - Caçula do Forró
23h - Pense Neu
00h30 - Bago de Jaca
02h - As Patricinhas do Forró


você pode obter mais informações por meio do site http://www.aracaju.se.gov.br/

domingo, 16 de maio de 2010

Beco dos Cocos




Ações culturais integram cada vez mais o dia a dia da capital sergipana. A valorização do patrimônio material e imaterial da cidade torna-se assunto freqüente entre gestores, artistas,estudiosos e jovens antenados com as demandas culturais da atualidade. Nesse contexto, mecanismos que dinamizam a cultura local, começam a ser constituídos.

É ali, no irreconhecível Beco dos Cocos, entre a Praça General Valadão e o Mercado Talles Ferraz, que encontramos uma demonstração dessa nova realidade. Esse espaço; antes marcado pela ação da marginalidade, prostituição e falta de higiene; hoje experimenta uma nova fase. Aquele aspecto sombrio do Beco ganha cores e arte, estampadas nas paredes dos velhos casarões.
A revitalização do Beco dos Cocos foi impulsionada pela Prefeitura de Aracaju em parceria com estudantes e artistas da cidade. A data que marca este feito é 29 de setembro de 2009, quando também acontecia nas ruas do centro da cidade as atividades da Semana Nacional de Trânsito.

Esta “pequena-grande” revolução gerou expectativas positivas para artistas, comerciantes e todos aqueles que se disponibilizaram durante esse processo de recuperação do Beco.

Vivência artística e reflexão

Para quem participou da iniciativa, fica a satisfação e a espectativa de que a ação tenha continuidade.


“Essa já é um necessidade de muito tempo atrás. Sergipe é carente de artes nas ruas. Coisas assim são muito ricas como experiências para os artistas e como vivencia cotidiana da cidade com a arte. Acho que deveriam ser estimuladas ações como essa em cada bairro. Espero que essa realidade se concretize e se reafirme cada dia mais,” reflete o artista plástico Alfi Gristelli, que participou das intervenções realizadas no Beco dos Cocos.

Muitos artistas que participam desse processo confirmam a importância do novo sentido que o beco ganha. Chagas, artista que também realizou uma intervenção no espaço, afirma, dentre outras coisas, que “foi uma oportunidade de poder interagir com o centro da cidade, de trabalhar de forma agrupada com os elementos característicos da rua, como é o caso da arquitetura dos prédios daquela rua que já se encontram bem deteriorados pela ação do tempo”.

O local vem se caracterizando também como uma vitrine alternativa para as bandas locais que ainda são carentes de espaços para divulgar seus trabalhos produção.

Missão Coletiva

Sob a coordenação do Coletivo do Beco, grupo formado por entusiastas do desenvolvimento cultural da cidade, uma série de ações passaram a ser realizadas semanalmente. O trabalho do grupo conta com a adesão de artistas que se apresentam voluntariamente. Música, teatro, dança e artesanato se agregam, dessa maneira, à programação do evento “Sexta no Beco”, que proporciona à população uma opção de lazer gratuita.


Apesar das dificuldades para realização do evento, a Sexta no Beco persiste, agora quinzenalmente, e proporciona reflexões sobre o fazer cultural na cidade. “Como é difícil manter uma ação auto-sustentável, só com troca de serviços. Mas o importante é fazer a cadeia produtiva da cultura continuar em movimento”, reflete Edézio Aragão que integra a equipe do Coletivo do Beco.

De acordo com Aragão, o próximo passo para o Coletivo do Beco é promover uma ação permanente, que inclusive já está sendo articulada. Ele afirma ainda que, através de diálogos com comerciantes e com a Secretaria de Saúde, localizada naquela área, o Beco dos Cocos pode ser potencializado enquanto espaço cultural.

A Sexta no Beco já possui um público cativo, que cada vez mais se integra à missão do novo espaço cultural da cidade, o que leva os organizadores a buscarem a ampliação das atividades. “O próximo projeto do Coletivo do Beco é a estruturação de uma feira de escambo de arte no Beco, sempre aos sábados nos períodos da manhã e da tarde”, afirma Aragão.



*Texto e fotos:  Morgana Barbosa
 

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